"Eu queria escrever um texto que fizesse o leitor sentir o que eu
sinto.
Eu queria escrever um texto tão triste e pesaroso que
fizesse o leitor suspirar e derramar uma lágrima sobre o ponto final. Um texto
tão melancólico que fizesse o leitor sentir uma tristeza tão profunda ao ponto
de dizer “mas que texto mais triste” e chorar de dar dó.
Eu queria escrever um texto tão lastimoso que buscasse na
emoção do leitor as suas mais tristes lembranças e as jogasse para fora dos
olhos entremeio as lágrimas que inundassem
o papel e borrassem a parte já lida do texto. Um texto tão pulgente que atingisse em cheio
a alma do leitor e o fizesse sentir um vazio tão grande no peito que ele diria “mas
que texto mais triste” e desejaria interromper a leitura para me abraçar.
Eu queria que o leitor chamasse quem estivesse ao seu lado
para ler também e dissesse “olha que texto mais triste” e a pessoa lesse e
sentisse e chorasse e concordasse dizendo entre soluços “mas é mesmo um texto
muito triste”.
Eu queria que o leitor ficasse pensativo e com os olhos
marejados ao ler meu texto e pensasse “mas que texto mais triste e lindo de tão
triste”. Um texto que doesse. Eu queria que minhas palavras ficassem
gravadas na memória e na alma do leitor e que o fizessem chorar ao lembrá-las.
Eu só queria escrever para fazer o leitor sentir o que eu
sinto, porque eu escrevo para não sufocar. O problema é que às vezes eu sinto o
que é intransponível em palavras." (Dani Lusa)
Fonte: http://migre.me/fNnGn |
Pra quem gosta do que eu escrevo e me cobra pra voltar ao blog, me desculpem a ausência. Qualquer dia eu volto, de verdade.