sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DOR

Fonte da imagem: http://migre.me/aKuSJ

Vai corroendo, queimando e destruindo.
Um pedaço do corpo, do coração e acaba na alma.
É como o fim da abelha ao utilizar seu ferrão, é como não ouvir o trovão após o relâmpago. Inevitável.
Tentar distrair o inevitável, tarefa árdua.
Torcer para o tempo correr e tudo acontecer de uma vez. Como tirar o curativo, puxar de uma vez e todo o sofrimento se acabar rapidamente. Mas não, tudo insiste em acontecer lentamente.
Um minuto, infinito. Um dia, eternidade.
Acaba com uma vida, desmancha um sorriso, traz uma lágrima, enlouquece.
Vem, abala, desestrutura, brinca de ir e vir. Sorri e se diverte com você.
Mas quando você menos espera sai por cima, se contorce e torce. Dança para ela, gira e salta, se vinga deliciosamente.

4 comentários:

  1. UOOW!
    Muito bom, alma! Define exatamente a dor, em todas as suas formas =O

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  2. Também adorei *-* É exatamente assim!
    Até lembrei de uma coisa que o Caio F. Abreu escreveu...

    "A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."

    É bem isso.

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  3. Quanto maior a dor, maior deve ser o giro, o salto e a vingança... Viver e ser feliz é a nossa melhor resposta as dores do mundo. Muito orgulho de você!

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