quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nada mais que uma pateta

 A mais patética de todas as patéticas, é um sentimento aflorando nas últimas semanas. É aquele momento que sente raiva de você, só sabe falar sobre um assunto, não porque seja seu preferido ou porque te faz bem, mas sim porque é o único que você ignora avisos e que deixa dúvidas na sua mente. Todos os demais assuntos contendo suas opiniões e desejos estão formados, um dia quem sabe eles mudem, mas estão lá, intactos. Esse não, esse você não sabe se tudo isso é realmente real ou é só algum tipo de transformação aí dentro de você, se é tudo sentido com toda essa intensidade ou se, apenas, você que quer intensificá-los por alguma razão escondida no seu interior. Aí você chega e quer descobrir e desvendar tudo isso, e todos te dizem o que deve ser o melhor, ignora com a ajuda do bom e velho companheiro orgulho. Tal ato de repetir várias vezes o mesmo assunto, cansa até mesmo a própria pessoa que repete, imagina os demais, né? E, então, se sente, mais uma vez patética. A gata borralheira que não está a fim de admitir que perdeu mais uma vez o sapatinho de cristal e mordeu a maçã envenenada, só pra não engolir o orgulho de admitir que é tão frágil quanto as demais damas do reino. E é assim, ou algo assim. O trem tá chegando e a chuva continua a cair, o vestido já começa a desbotar, o que te resta é dar sinal pro próximo cavalo branco que passar antes que a chuva vire tempestade. O que tem a ver o cavalo nessa história? Ele vai te levar pra longe do reino, distante do seu velho assunto, e, se você repetir, pra ele não tem nada demais.

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