quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Poeminha de uma quase vida

Nesse meu grito respirado se solta e se prende toda a dor.
Nesse suspiro sorriso se tranca toda ferida.
Nesse olhar claro se escurece todo o dia.
Nesse coração sangrento se seca a chuva ácida.
Nessas mãos eu guardo os leões matados a unha.
Nessas pernas eu seguro os guerreiros que me mantêm em sustentação.
Nessa vida se conserva o que de vida não há.



fonte da imagem: http://www.weheartit.com/

2 comentários:

  1. Se esse é o poeminha que você classificou como "ruim", prefiro concordar com sua irmã e dizer que adorei! :)

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  2. "Nessa vida se conserva o que de vida não há." --- Adorei

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